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12/12/2017 21:21:31 (#575) - Expedição trekking-hiking-montanhismo aventureiro aos isolados picos rochosos em Monte Verde - parte II - o retorno

Após termos de abortar, na metade, a Expedição trekking-hiking-montanhismo aventureiro aos isolados picos rochosos em Monte Verde, devido a intempéries climáticas que não nos permitiam subir, com segurança, a última, e mais alta, das montanhas da longínqua Serra de Monte Verde. No final de semana passado, após muito treino e planejamento, voltamos para finalizar a nossa expedição e conquistar a montanha que nos faltava.

Os preparativos...
No dia 6 de Dezembro, como etapa de aclimatação e entrosamento com um novo participante da expedição, após acordar com o telefone tocando por volta das 7h50 - era o Matheus Katu, novo integrante que, apesar de ter sofrido um grave acidente e ainda estar se recuperando de suas lesões, veio somar à nossa equipe - logo nos encontramos em casa e seguimos então, de carro, pela arriscada Rodovia Fernão Dias (BR-381), sentido o estado de Minas Gerais.

A viagem foi tranquila, fizemos apenas uma pausa para um café, antes mesmo de chegar em Minas Gerais, na saída que, se continuássemos, nos levaria até a cidade de Joanópolis. Entretanto, logo após o café, no inóspito bairro do Guaraiúva (pertencente à pequena cidade de Vargem, na divisa SP/MG), enfrentamos a estrada de terra e logo estacionávamos para iniciar, a pé, a caminhada que nos serviria de aclimatação para o que estaria por vir.

Essa caminhada, com longos 4 km e mais de 700 metros de desnível vertical nos levou, em pouco mais de 1 hora, até o alto e rochoso cume da Serra do Lopo, na divisa dos estados de MG e SP, com espetacular vista para a Represa do Jaguari e montanhas, com destaque principal, para Monte Verde, nossa próxima meta, ao fundo.

Depois de algum descanso foi a vez de enfrentar a trilha no sentido contrário, descer e, finalmente, de volta à civilização, podermos nos alimentar em um pequeno restaurante no povoado do Guaraiúva (um ótimo PF com uma "falsa" cerveja feita de milho). De lá, estrada via Joanópolis, Piracaia e, no meio da tarde, já estávamos em casa, seguros e preparados para, no dia seguinte, enfrentarmos nosso desafio maior.

O ataque ao cume do Pico do Selado...
No dia seguinte, já contando com a participação da Lorena - com quem havia feito a 1ª etapa da expedição, tendo que abortar a tentativa do Selado devido às condições climáticas que não permitiam que prosseguíssemos, com segurança, para o que era nossa meta: conquistar todas as inóspitas montanhas da serra - acordamos cedo, logo nos encontramos com o Katu e, novamente, enfrentamos a estrada BR-381, rumo Minas Gerais.

Dessa vez a viagem foi mais longa, fizemos uma pausa para café logo após cruzar a fronteira entre os estados e, mais alguns longos quilômetros, uma subida de serra e, finalmente, chegamos ao povoado de Monte Verde, pertencente à cidadela de Camanducaia, MG.

Sem parar atravessamos a única rua principal da cidade, que a cruza de lado a lado e onde se encontram a maior parte de seu comércio, desviamos por uma rua secundária, já de terra e então, começamos a subir, por cerca de 10 minutos, sentido o alto da serra, onde devíamos deixar o carro (mesmo local onde havíamos estacionado na expedição anterior).

Com o carro parado acabamos de nos arrumar, pegamos a mochila com todas provisões necessárias para nossa investida e, logo iniciamos a caminhada, rumo ao topo da serra, com o clima nublado, o que poderia vir a nos trazer problemas mais adiante.

O início da caminhada é bem aberta mas segue sempre para cima, em uma sequência de obstáculos com degraus de terra, pedra e raízes mas, pouco tempo depois os vencemos e estávamos onde, localmente, é conhecido como "Mirante", uma grande laje de pedra com boa vista para o restante da serra.

No início do ano, a Lorena e eu havíamos estado neste ponto mas, na ocasião, seguimos sentido Leste, para as montanhas que se encontram naquela direção (Chapéu de Bispo, Pedra Redonda e Pedra Partida). Nossa ideia inicial era, no retorno, esticarmos até o Selado mas, como choveu, decidimos descer para o vilarejo para nos alimentar, deixando, então, para essa ocasião, o ataque ao seu distante cume.

Mal paramos no "Mirante", demos uma andada procurando - e quase nos perdendo entre inúmeros caminhos indefinidos - mas, logo encontramos a trilha que nos levaria, dessa vez, sentido Oeste, até a Pico do Selado.

Fomos seguindo a trilha e, quase 5 km após nosso início de caminhada, finalmente, passávamos ao lado do seu cume principal. Entretanto, como ainda tínhamos tempo, continuamos nossa caminhada por mais algum tempo, descendo por uma trilha fechada e, depois, subindo novamente até um cume rochoso no limite Oeste da crista do Pico do Selado.

Neste cume inexplorado (era minha primeira vez nele) fizemos uma pausa, umas poucas fotos, marquei seu ponto no GPS, que indicava uma altitude de 2026 metros acima do nível médio do mar e, sem perder muito tempo, começamos nosso retorno para, finalmente, conquistarmos o cume do Pico do Selado.

Entretanto, este breve retorno não foi fácil. Logo na ida, durante esse trecho de acesso mais inóspito e perigoso, eu tinha sofrido um acidente quando, ao tentar subir uma íngreme e úmida pedra, escorreguei, fazendo com que eu chocasse minha perna e joelho com toda força contra a rocha. No retorno, bem próximo do perigoso local, foi a vez de bater, mas felizmente devagar, a cabeça contra um tronco. Sorte que o Katu não teve, acertando o mesmo tronco só que com mais força, o que fez com que abrisse um corte em sua testa que, felizmente, logo parou de sangrar e nos permitiu prosseguir. Quase no mesmo trecho, a Lorena, também bateu em um tronco mas, agora, com o braço, o que lhe rendeu um grande hematoma.

Apesar das lesões conseguimos seguir e, logo estávamos de volta em um caminho mais aberto onde, após uma exposta escalada em uma crista rochosa, conquistamos, finalmente, o cume rochoso do Pico do Selado de Monte Verde!

No cume uma merecida pausa para fotos, assinar seu livro de cume, novamente medir, no GPS, sua altitude (2045 m - quase 40 metros menos que o indicado pelos "locais"), um pouco de descanso e, felizes pela árdua conquista, iniciamos a descida, pelo mesmo caminho que havíamos seguido durante o seu ataque.

O retorno foi tranquilo e, após passarmos por alguns cavalos selvagens que perambulam entre aquelas montanhas, chegamos, mais uma vez, ao "Mirante" e, com tempo, pensamos então em fazer também uma investida ao Chapéu do Bispo, um conjunto rochoso que havíamos conquistado na 1ª etapa da expedição mas, merecia o retorno.

Sendo assim, após uma breve conversa, por unanimidade da equipe decidimos seguir a trilha que nos desviou do retorno mas, felizmente, nos levou até o cume, também rochoso e com uma exposta escalada em rocha, do Chapéu de Bispo (1961 m). Lá, novamente, mais bate-papo, fotos, descanso e, vendo as nuvens começando a alcançar os limites da crista Leste da serra, iniciamos nosso retorno.

A volta, repleta de felicidade pela conquista e término da expedição, foi tranquila, retornamos até o Mirante e, de lá, logo estávamos de volta ao final da estrada, onde o carro nos aguardava. Dessa vez, diferente da anterior, conseguimos chegar secos mas, cerca de 5 minutos após nossa chegada, logo depois de tirarmos algumas fotos, a chuva também chegou. Felizmente já estávamos em segurança e pudemos, então, descer de carro até o vilarejo para, sem perder tempo, experimentar alguns dos queijos e bebidas oferecidas em suas pequenas vendas (não compramos, mas degustamos um pouco).

A essa hora, a ideia era fazer um roteiro maior pelo seu pequeno comércio e, sem gastar um centavo, degustar mais queijos, vinhos, doces e aguardentes mas, com o início de uma forte tempestade, nossa meta foi, literalmente, por água abaixo e, decidimos então, retornar ao carro e seguir nossa viagem.

O retorno foi tranquilo, fizemos uma pausa no povoado de Camanducaia para alguns salgados e cerveja (lá encontrei uma puro malte) e, logo seguimos de volta para casa, em Bragança Paulista, para um merecido jantar e muitas horas de bate papo até o meio da noite, quando o Katu se despediu e seguiu seu caminho já que estava, ansioso para, na manhã seguinte, subir no avião e pousar na Ponta Grossa - PR.

O dia seguinte...
No dia seguinte, apesar do cansaço dos dias anteriores, a Lorena e eu acordamos, tomamos café e logo pegamos estrada, nos encontrando com o Juvenil, Tico e Jorge no pedágio da Fernão Dias, sentido MG, seguindo então para a cidade de Extrema, onde viríamos a conhecer um novo point de escalada que está sendo conquistado e, no qual, fui convidado para ajudar na exploração e abertura de suas vias.

No local muita caminhada para ver seus diversos setores e incontáveis possibilidades de escalada, algum rapel para conhecer uma das paredes que já possuem algumas proteções fixas, um top rope para ser "espancado" em um projeto de linha que, aposto ser, pelo menos um 9º grau e, depois, com as pernas e braços destruídos, já no final da tarde, retornarmos para casa para o tão desejado descanso (mas já pensando em retornar para ajudar na conquista de novas vias).

Mais um dia seguinte...
Com o final desse longo final de semana chegando, no Domingo, dia 10, foi a vez de participarmos em um evento social, no bairro onde moramos, do qual não podíamos faltar: o primeiro bingo da associação de bairro. Lá, participamos de diversas rodadas de bingo, ganhamos um carro de plástico (que logo depois dei para um moleque que não tirava os olhos dele) e, no início da noite, pegamos estrada para Capivari e voltamos para a "rotina semanal normal" com, pedal na 2ª feira, em Itu e, logo depois, ida para São Paulo (e escaladas na 90 graus, na 3ª feira).

Veja no link Pico do Selado - Monte Verde, algumas fotografias dessa expedição.

Enviado por Tacio Philip às 21:21:31 de 12/12/2017



07/11/2017 10:54:47 (#574) - Quatro dicas mais que básicas para melhorar as suas fotografias

Há aproximadamente 25 anos comecei o que considero meu início na fotografia, com minha primeira câmera reflex, uma antiga Zenit 12XS. Um pouco mais recente, mas não muito, em 2002, levei a "profissão" a sério e, hoje em dia, tendo na gaveta, desde 2014, um diploma de pós-graduação em fotografia aplicada, resolvi escrever esse breve texto com algumas dicas que, ao meu ver, são "o caminho" para se "começar a conseguir" boas fotografias.
E, por boas fotografias, entenda-se não apenas uma imagem bonitinha que vá ganhar mais curtidas na rede social de sua preferência mas, algo com verdadeira qualidade técnica e que expresse algo além do "olha onde estou".

1 - LEIA O MANUAL DA CÂMERA
Parece uma sugestão óbvia mas, acredite, não é! Sendo professor de fotografia há algumas décadas é fato notado que, a grande maioria das pessoas, sequer lê o manual da própria câmera.
Está certo que os "japinhas" da Canon/Nikon/Sony/etc. sejam inteligentes e façam, cada vez mais, uma programação que permita bons resultados com suas câmeras em seus modos automáticos, você realmente levará sua fotografia um passo adiante quando você dominar seu equipamento, suas características e capacidades. Se nem os computadores com inteligência artificial do Google conseguem substituir um cérebro humano, não deixe o simples processador da sua câmera mandar em você, seja a "peça pensante" dominante nessa relação.

2 - ESTUDE
Quantas vezes vi pessoas indignadas por receberem a saudável sugestão de "estudar". Não sei se é um defeito meu mas, sempre que posso, estou atrás de aprender algo novo (e longe de ser apenas em fotografia).
Muitos falam: "Fulano de tal nunca fez curso blá blá blá...". Eu mesmo, até hoje, só fiz, que eu me lembre, três cursos "formais" de fotografia: um "curso de revelação/ampliação preto e branco" (apesar de ser formado em química eu queria conhecer o processo) - mas nunca usei tal conhecimento na prática; um workshop "Linguagem e criatividade" - que foi interessante para "desobvializar" um pouco o olhar; e a "pós-graduação em fotografia aplicada", que terminei em 2014 - que teve algumas matérias/professores bons e outros medíocres e desnecessários.
Entretanto, o número de grupos de discussão/aprendizado que participei, de textos dentro e fora da internet (de fontes confiáveis) e livros de fotografia que eu li foram muitos. Ou seja: não é porque você não se inscreve em um curso "formal" que você não possa ser um autodidata. E, se você não tem disciplina para sentar, ler, experimentar e analisar seus resultados, faça sim cursos.
O que não existe é achar que fotografia é um "dom", que se consegue bons resultados por sorte. Pode até ser que "talento" tenha sua porcentagem de responsabilidade mas, tem muito mais gente se tornando "um medíocre que acha que tem talento divino", que um bom fotógrafo de verdade com uma boa base de conhecimento.

3 - TENHA REFERÊNCIAS RELEVANTES
É verdade que o mundo está cada vez mais visual. Não importa o lado que olhemos que veremos uma fotografia, um logotipo, um texto. Entretanto, boa parte disso é lixo. Quantidade não é qualidade.
Se você quer realmente criar uma bagagem cultural que será útil ao produzir sua fotografia (não, não existe inspiração divina para criar uma imagem, é tudo resultado de uma mistura do que você vivenciou), feche a página do Facebook e vá em uma exposição fotográfica, a um museu ou, pelo menos, "perca" algumas horas assistindo um bom filme (e não fique preso apenas à fotografias).
Faz quanto tempo que você parou em frente a uma fotografia, em uma exposição de algum fotógrafo de renome, e pensou: "o que ele quis dizer além do que a imagem mostra?"? Faz quanto tempo que você foi em um museu e, ao olhar uma pintura, pensou em uma relação com um tipo de luz que pode ser usada para criar uma imagem? Há quanto tempo viu uma escultura e pensou em sua composição? Há quanto tempo pensou que o movimento de câmera de um filme diz algo que pode ser interessante se transformado em uma fotografia?

4 - FOTOGRAFE MENOS
Com o mercado fotográfico dominado pelas mídias digitais e seus cartões de memória cada vez mais baratos, é comum vermos dicas como "fotografe muito", mas isso não significa apertar o obturador em modo automático e depois peneirar algo que preste "por amostragem".
Já pensou em sair para fotografar (e estou falando de foto autoral, para estudo, não em um evento para o qual você foi contratado e "tem que" registrar tudo) e, em vez de voltar para casa com 769 imagens, fazer uma saída e se limitar a, por exemplo, 100 imagens (e estou chutando alto!)? Lembro de uma vez, quando saí com um amigo para fotografar pelo centro da cidade (buscando principalmente imagens abstratas que conversassem entre si), e percebi que não tinha levado meu cartão de memória "padrão" (que atualmente é de 16 GB - mas nunca o enchi). Entretanto, como sei das minhas capacidades de esquecimento, tenho cartões de memória de backup "deixados" em todas minhas bolsas/mochilas fotográficas para essas situações, só que são alguns cartões antigos de 1 GB. Ou seja, fiz uma saída fotográfica limitado a menos de 40 fotografias.
Então, em vez de sair para fotografar e clicar adoidado para, horas depois, no computador, descobrir se algo prestou, pare, olhe a cena, pense no que você quer como resultado, configure sua câmera para tal, componha como deseja e faça alguns poucos cliques.
Sempre digo que, a diferença principal entre um "fotógrafo" e um "clicador" não está na qualidade final da imagem, mas na intenção. O fotógrafo enxerga a imagem antes do clique, o clicador tem uma surpresa no cartão de memória.

Então, fechando a postagem (que já ficou mais longa do que eu esperava), saia da internet, pegue um bom livro de fotografia (e muitos dos bons livros de fotografia não tem imagens, só textos), sente ou deite em algum lugar confortável e vá ler. Quando surgir uma ideia, ai sim, pegue sua câmera, pense no que você quer e vá atrás. Não fotografe por quantidade, não perca tempo em projetos "365 fotos", clique quando for algo relevante para você e que exprima algo, não só o "manhê, olha onde estou".

E, se gostou do texto (ou não), deixe seus comentários, sua curtida e compartilhe com seus amigos. Apesar da minha desilusão cada vez maior com o mundo fotográfico, às vezes ainda tenho alguma recaída que faça com que eu acredite que algo pode melhorar (e em uma dessas recaídas escrevi esse texto). ;-)

Enviado por Tacio Philip às 10:54:47 de 07/11/2017



01/11/2017 23:27:52 (#573) - Qual será o futuro da informação na internet e o seu papel nisso?

Meu ingresso

Há 20 anos, em 1997, ano que ingressei na faculdade, tive meu primeiro contato com a internet. Lembro que foi através de um plano básico de acesso discado usando o meu primeiro computador (já um Pentium II - ou era III? - com 16 Mb RAM e HD 2GB), uma linha telefônica com a qual me conectava após a meia-noite para não gastar "pulsos" e o meu moderno modem USRobotics 33.6 kbps (mesmo raramente conectando nessa velocidade). Munido dessa "machina", eu tinha direito a impressionantes "10 horas mensais de acesso à internet" via um discador que veio, por correio, em disquetes, da UOL!

Ainda peguei um vestígio final de BBS, que não cheguei a usar muito, mas a internet já impressionava por permitir troca de emails (uau!), acesso a sites dos mais diversos assuntos quando, muitas vezes, você nem se sabia que existiam mais pessoas que gostavam do mesmo tema que você e, sem poder deixar de fora, as famosas salas de bate-papo do UOL, que "conectavam pessoas" dos quatro cantos do planeta (ops, usar esse termo é perigoso, falar hoje em dia em "canto" já podem criar material que comprove a "Terra plana").

Foi nessa mesma época que montei meus primeiros sites: um site pessoal (um pré-blog já que não havia - ou eu nem fazia ideia que existiria - ferramenta para publicação frequente de conteúdo - e muito menos fotos, nem scanner eu tinha), um fã-site dos filmes Hellraiser (filme que sempre gostei - e gosto) e o hpclub, que me permitiu, em 1998, encontrar muitos outros "malucos" fãs de conhecimento sobre suas poderosas calculadoras hp48g (o que acabou se tornando uma das minhas "profissões").

O tempo foi passando, a internet crescendo, logo consegui um moderno plano com horas ilimitadas de acesso à internet (apesar de ainda via telefone, continuando a acessar sempre depois da meia noite ou finais de semana) e a "rede" ia aumentando em conteúdo, em profundidade nos seus temas e, no que hoje é chamado de "network", ou seja, contatos entre pessoas, inclusive com o aparecimento do ICQ (o meu UIN era 3833195) e seus similares.

Mais tempo se passou, o acesso discado ficou gratuito (em troca de propagandas, o que predizia o que aconteceria com a internet futuramente), em alguma época eu já tinha um acesso via cabo ilimitado e com uma boa velocidade - via rádio, até roubarem os aparelhos do topo de prédio - e eu ter que mudar para o padrão cabo via linha telefônica, mas sem usar o telefone, leia-se: speedy. Foi por volta dessa época que me formei (em 2002) e via algum futuro no comércio na internet, sendo que vivi durante um bom tempo baseado nisso (e ainda hoje meu trabalho é 99% ancorado na internet, seja pelo conteúdo online quanto pelo meio de divulgação).

Foi também, mais ou menos nessa época, que usava buscadores como o yahoo ou cadê que, aparentemente, me davam o resultado que precisava, de acordo com o conteúdo publicado nas páginas encontradas - conhecimento tal que crescia exponencialmente mas ainda era escasso em muita coisa. Logo apareceu o google, um buscador com uma cara minimalista (a quantidade de informações, links, imagens, banners etc. que apareciam em qualquer site, naquela época, assustaria qualquer designer de hoje em dia e faria usuários de iPhone ter ataques histéricos). Além disso, era rápido, muito rápido, o que fez com que logo derrubasse seus rivais e assumisse o controle do que seria divulgado.

O Boom

Com o tamanho da internet crescendo (em conteúdo e em número de viciados), começou a surgir, ou melhor, inventaram a necessidade das "redes sociais". Nesse novo estilo de site, os "usuários", em vez de andarem perdidos aleatoriamente em cidades de conteúdo imensas, teriam agora o seu "boteco" para se manterem seguros e abraçados aos seus "amigos", alimentando seu vício social e deixando de lado a função "busca por conteúdo" da internet. Acho que nessa mesma época veio também o tiro de misericórdia nos chats, que já agonizavam por conta de ICQ, MSN e outras dúzias que faziam a mesma função e, com as próprias redes sociais fazendo essa função, os comunicadores de mensagens aproveitaram o embalo e também foram para baixo da terra.

Com as redes sociais, na época usei o orkut, as pessoas "se encontraram". A internet deixou de ser apenas um ambiente para busca de conteúdo ou conversas aleatórias e passou a ser "um ponto de encontro" de amigos-de-longas-distâncias.

Até aí, tudo bem, a internet te dava conteúdo, conectava pessoas distantes e seu acesso era cada vez mais fácil e maior. Foi então que surgiram as "comunidades": guetos que começaram a reunir "especialistas" nos mais diversos temas, que aprofundavam suas teses baseados em trocas de postagens públicas com outros "tão especialistas" quanto eles e, então, começou a proliferação de conteúdo de baixa qualidade (antes disso, mesmo com o surgimento e facilidade de postagem dos novos "blogs", o alcance de quem produzia conteúdo medíocre ficava limitado a sua "meia dúzia" de amigos que tinham o link de sua página, os buscadores, pelo menos aparentemente, ainda priorizavam conteúdo).

Com as comunidades, dos mais diversos temas, gerando "conteúdo acessado por pessoas" e os sites buscadores precisando "fazer dinheiro" com propagandas, acho que logo notaram que o número de seguidores de teorias da conspiração, pseudociência, novas religiões, alienígenas do passado-presente-e-futuro, curas alternativas de doenças recém inventadas e, como sempre, sexo, "vendiam" mais, conseguiam reunir mais "seguidores" - ou seja, mais clientes - a prioridade de retorno dos buscadores passou a ser o que daria mais "clics" (leia-se: retorno financeiro) e a qualidade de conteúdo foi ficando de lado. Acho que, seguindo essa mesma onda, os blogs "vazios" de conteúdo criados por "especialistas" começaram a ganhar espaço (e veja o google, os primeiros resultados mostrados não são os que mais de adequam, são os que mais pagam para eles, seja diretamente ou seja por mais divulgação).

A era do tudo pode e todos tem voz

Com as coisas começando a ficar ruins, mas ainda sem saber quanto poderiam piorar, apareceram os smart-phones e seus dumb-users (viva a Apple e seu fã clube). Foi o começo do fim. Agora, em qualquer lugar, a qualquer hora, qualquer especialista podia defender sua tese baseada em seus achismos e em toda sua bagagem cultural global (global de "TV Globo", não de "Globo Terrestre"), sobre sua área de "conhecimento", nas redes sociais e em suas páginas. E, lembrando de uma antiga propaganda: "e não é só isso!", o acesso agora era rápido, a quantidade de bits transmitidos não importava mais e, unindo isso a pouca vontade (e menos tradição) de leitura da população, vieram os vídeos, obviamente com edições para serem curtos, sem espaço entre frases - afinal, ninguém pode perder tempo e o que foi falado agora já é passado e sobre o que estavam falando mesmo? Olhe! Um gatinho brincando com a bolinha!!! Um meme - hahahaha! Curti!

O hoje

Hoje, se você olha a internet, provavelmente seu maior uso seja para acesso às redes sociais e, seu maior modo de acesso, os telefones. E mais, todos têm sua voz e seu grupo para defender sua opinião (seja ela absurda ou não). Apesar da popularização ao acesso à informação ser um grande avanço - pelo menos em termos teóricos - não é o que vejo acontecendo.

Com o acesso à informação literalmente em suas mãos (quem lembra como era ir a uma biblioteca pesquisar um tema em uma enciclopédia ou em um livro da década de 60 cheirando mofo?), vemos cada vez mais a proliferação de informações falsas, defesas de teorias do absurdo e o surgimento de milhares de especialistas-gurus-quânticos-meditativos e seus discípulos-seguidores que assimilam todo seu conhecimento, adquirido através de filosofia-ayahuasca-gnômica-meditativa, com suas conclusões, "comprovadas pela ciência", desde a existência de deus baseado em mecânica quântica até que a Terra é plana a partir de uma cuidadosa observação de uma régua e linha do horizonte no mar (e porque, obviamente, a água escorre em uma bola de futebol).

De um modo pessoal, realmente não importa o que a pessoa acredita, faz, deixa de acreditar ou deixa de fazer (cada um cria seus monstros como quiser). Entretanto, vivemos em uma sociedade onde, em muitos casos, além do fato do disseminador de "suas teorias" usar a ignorância alheia para pagamento de seus boletos (até aí ainda passa, só existem muitos espertos porque existem muito mais otários), essa proliferação de conteúdo falso é um desserviço à humanidade e só faz com que, a beira do abismo, fechemos os olhos, demos um giro de 360º e um longo passo adiante.

Então, como um pedido, ou melhor, uma sugestão final dessa postagem (sei que o alcance vai ser muito menor que alguma "revelação metafísica que irá mudar sua vida a partir de amanhã" em algum site "gerador de conteúdo"), só pense. Não precisa pensar como eu penso. Não precisa concordar com meu ponto de vista. Mas pense. Só isso. Pense ao ler algo, pense ao "curtir" algo, pense ao "compartilhar" algo e, se pelo menos acha que meu ponto de vista tem alguma lógica e pode ajudar um pouco a tentar frear esse trem de adubo desgovernado, o curta e compartilhe também!

Se você não sabe alguma coisa, isso é normal, ninguém sabe tudo e assuma isso! Eu não faço a mínima ideia do que seja o movimento "Trovadorismo" e assumo isso, não invento teoria dizendo que é um movimento musical baseado no ritmo dos trovões criados por Thor em momentos de fúria.

Só pense.

Enviado por Tacio Philip às 23:27:52 de 01/11/2017



01/11/2017 15:08:18 (#572) - Show Helloween - Pumpkins United - com Kai Hansen, Michael Kiske e Andi Deris

Depois de um mês com poucas coisas fora da "agenda comum" (pedalar, escalar, cuidar da casa e encontrar nela um morador não muito desejado - veja o vídeo abaixo), no final de semana passado, após uma espera de quase 1 ano desde a compra do ingresso, chegou a hora da Lorena e eu irmos (mais uma vez), até o Espaço das Américas, para o show da tão esperada reunião do Helloween, turnê "Pumpkins United", com todos seus vocalistas (Kai Hansen, Michael Kiske e Andi Deris).

Eu já havia assistido mais de um show do Helloween (que eu lembre Monsters of Rock em 1996 e no Espaço das Américas, com Gamma Ray, em 2013), já tendo visto tanto o Kai Hansen quanto o Andi Deris, mas ainda faltava assistir como eu mais queria: com o Michael Kiske no vocal.


Michael Kiske e Andi Deris

Eu não acompanhei a carreira inteira da banda mas, como um bom velho saudosista que conheceu a banda na época do lançamento dos "Keepers" (sim, faz tempo isso), obviamente fui doutrinado com o vocal do Kiske que, até hoje, é o que mais me agrada. Cheguei até a ouvir algumas coisas com o Andi na sequência mas o tímpano já estava calibrado e não tinha volta (e também gosto muito do estilo diferente do Kai).

Sendo assim, no dia 29 de Outubro, antes das 18 horas a Lorena e eu já estávamos, como sempre, sentados no chão do Espaço das Américas, aguardando o início do show. A espera foi curta e logo entrou no palco um produtor pedindo que "fossemos insanos" na apresentação já que o show seria gravado para o lançamento de um DVD. Atendendo ao pedido, poucos minutos depois, com o público muito animado (coisa que anda rara de se ver hoje em dia), a banda entrou no palco com a música Halloween.


Michael Kiske e Kai Hansen

Não tenho muito a falar do show a não ser que foi ESPETACULAR! Foram tocadas músicas de todas as fases da banda (setlist mais abaixo), com participação de todos os vocalistas e com muitos duetos e "trietos". Realmente uma apresentação excelente (apesar dos problemas técnicos que pausaram o show por mais de 20 minutos e deu uma esfriada no público - mas que aqueceu rapidamente depois).

Não tinha como ouvir clássicos como Dr. Stein, Rise and Fall, Future World, I Want Out e How Many Tears com o Kiske e não lembrar do ótimo álbum "Live in the U.K." de 1989 (um dos álbuns que eu considero "absolutos" - com todas as músicas excelentes, sem nenhuma que vala a pena "pular para a próxima"). Ou seja, valeu muito a pena e cada minuto do show foi muito bem aproveitado (o suficiente para estar meio rouco até o dia seguinte) e que venha o lançamento do DVD :-)

Setlist
Halloween (com Michael Kiske & Andi Deris)
Dr. Stein (com Michael Kiske & Andi Deris)
Im Alive (com Michael Kiske)
If I Could Fly (com Andi Deris)
Are You Metal? (com Andi Deris)
Rise and Fall (com Michael Kiske)
Waiting for the Thunder (com Andi Deris)
Perfect Gentleman (com Andi Deris)
Starlight / Ride the Sky / Judas / Heavy Metal (Is the Law) (com Kai Hansen)
Forever and One (Neverland) (com Michael Kiske & Andi Deris)
A Tale That Wasnt Right (com Michael Kiske & Andi Deris)
I Can (com Andi Deris)
Solo de bateria (com homenagem e vídeo do Ingo Schwichtenberg)
Livin Aint No Crime / A Little Time (com Michael Kiske)
Why? (com Michael Kiske & Andi Deris)
Sole Survivor (com Andi Deris)
Power (com Andi Deris)
How Many Tears (com Michael Kiske, Andi Deris & Kai Hansen)
Eagle Fly Free (com Michael Kiske)
Keeper of the Seven Keys (com Michael Kiske & Andi Deris)
Future World (com Michael Kiske. Com introdução solo de ?In the Hall of the Mountain King? por Kai Hansen)
I Want Out (com Michael Kiske & Andi Deris)

E algumas (muitas fotos) no link Show Helloween - Pumpkins United.

Enviado por Tacio Philip às 15:08:18 de 01/11/2017



04/10/2017 12:15:32 (#571) - Shows SP Trip: Bon Jovi, Aerosmith, Alice Cooper e Guns N Roses - entre outros e expo Nirvana

Semana passada, nem tendo cogitado em ir no Rock in Rio (esse é um festival que acredito que eu nunca mais vá, é muito sofrimento, muita gente, para curtir pouco - o último que eu fui foi em 2013), foi a vez da Lorena e eu aproveitarmos, confortavelmente em cadeiras, os shows de diversas bandas que "aproveitaram" para esticar suas turnês também por São Paulo, no festival São Paulo Trip, no Allianz Park (antigo Palestra Itália do Palmeiras).


São Paulo Trip

Sendo assim, a "maratona" começou no dia 23 de Setembro, com o show do Bon Jovi e abertura do The Kills. O The Kills, como o nome diz, é de matar. Mas matar no sentido literal de tão chato! A vocalista termina todas as frases das músicas com o mesmo "óóóóóó" e os outros integrantes da banda parecem desesperados para mostrar que sabem fazer algum solo a cada 30 segundos de música, fazendo com que o vocal não seja a única parte chata. Felizmente passou logo e sobrevivemos.

Na sequência foi a vez das baladinhas. Eu nunca tinha visto o Bon Jovi ao vivo mas foi um ótimo show. Apesar dos mais de 20 anos da época que eu conheci a banda (assim como todos os outros shows que quis assistir) o show foi super animado com um setlist cheio de clássicos. Mais um show marcado como assistido na carteirinha e que valeu a pena. Ponto alto, para mim, para as músicas que considero os verdadeiros clássicos como Wanted Dead or Alive e You Give Love a Bad Name (na prática eu parei de conhecer Bon Jovi na época do Keep the Faith).


Bon Jovi

No dia seguinte, dia 24, Domingo, de manhã fomos ao botânico com o Guilherme e Thais para algumas fotos e, com um gostinho de quero mais, a Lorena e eu decidimos, de última hora, ver se ainda tinha ingressos disponíveis para o show desse dia, que teria Def Leppard e Aerosmith. Para nossa felicidade, ainda havia e conseguimos então comprar a mesma categoria de ingresso que tínhamos comprado para os outros dias (pista meia na cadeira superior 2 - o ingresso com melhor preço e que achei um ótimo lugar para curtir o show). Pela internet compramos os ingressos e, no final da tarde estávamos na fila os retirando e entrando no Allianz para mais um dia de show.

Nesse dia a abertura foi do Def Leppard, banda que conheço muito pouco mas sei de sua importância na história do Heavy Metal. Só teve umas duas ou três músicas que eu conhecia mas o show valeu muito a pena. Na sequência, foi o show que eu queria assistir e já tinha me arrependido de não ter ido na vez passada que eles estiveram no Brasil (em um Monsters of Rock): Aerosmith. Essa é outra banda que deixou sua marca na história do rock (estão por aí desde o início da década de 70) e o setlist também foi repleto de clássicos, com a trilogia de baladas Crying, Crazy e I Dont Want to Miss a Thing, mas sem esquecer as mais animadas Love in an Elevator, Livin on the Edge e, claro, Dream On, que só por ela já valeu o show!


Aerosmith

Saindo do Allianz foi pegar estrada direto e, por volta das 2h estávamos indo dormir em Capivari (a Lorena teria um dia "normal" de trabalho na 2ª feira enquanto eu ainda aproveitava mais algumas horas de sono durante a manhã). No começo da noite, mais estrada, de volta para São Paulo.

Na 3ª feira, dia 26, acordamos, tomamos nosso café e fomos então para o primeiro compromisso de nossa lotada agenda cultural do dia: Exposição Nirvana - taking punk to the masses, no Ibirapuera. O Nirvana é uma banda que eu curti (e ainda curto) muito e me arrependo de não ter visto seu único show, em São Paulo, em 93 (mesmo com TODOS que assistiram dizendo que o show foi péssimo e que o Kurt estava mais que drogado). Essa exposição traz diversos itens usados pela banda (inclusive algumas guitarras quebradas pelo Kurt) além de fitas demos, páginas de manuscritos de letras e cartas, fotos, contratos, além de contar sobre sua história e de outras bandas que surgiram na mesma época, no movimento Grunge, em Seattle. Para quem viveu essa época, é imperdoável perder!


Exposição Nirvana

De volta em casa uma pausa breve e logo saímos novamente, agora de volta, pela 3ª vez, ao Allianz, para o show mais esperado por mim: Guns N Roses. Nesse dia chegamos mais cedo, sentamos confortavelmente nas nossas cadeiras e logo começou o show do Tyler Bryant & The Shakedown, banda que eu nunca tinha ouvido falar e que surpreendeu. O som é muito legal e vale a pena conhecer, eu apostaria que eles tem algum futuro.


Lorena e eu confortavelmente em nossas cadeiras

Com a chegada na noite o palco foi mexido e logo começou o show teatral do mais-que-clássico, Alice Cooper. Também não conheço muito sua carreira (só as clássicas mesmo - que tocaram no show) mas é outro que merece muito respeito por sua história e grande legado, estando na ativa desde a década de 60!!! Mesmo com seus "apenas" 69 anos de idade, o show foi super animado e com direito as No More Mr. Nice Guy, Feed My Frankenstein (com direito a um Frankstein no palco) e fechando com a Schools Out (com participação do Andreas Kisser). Excelente show que foi um ótimo aquecimento para o que ainda estava por vir.


Alice Cooper

A última banda do dia e, com certeza, a mais esperada por mim e por muitos, foi o Guns N Roses. As pessoas podem falar à vontade que é uma banda mais comercial (difícil se manter "comercial" desde a década de 80 até hoje), que voltaram à formação mais antiga por dinheiro (concordo), que a voz do Axl não é mais a mesma da década de 90 (meio óbvio isso, se passaram 30 anos e acho que a barriga da maioria dos roqueiros de supermercado que ficam criticando também não é mais a mesma) mas, no palco, é um PUTA show! E, só para constar, para os que reclamam tanto da "performance" do Axl e banda atuais, eu também assisti a formação clássica de verdade, em 1992, no Anhembi, ok? ;-)


Guns N Roses

Esse show foi mais um da turnê "Not in this lifetime", que teve seu início há mais de um ano (e que assisti também em Curitiba) e trouxe pouca mudança no setlist mas manteve um show super longo, com mais de 3 horas de duração (mais que suficiente para acabar com a voz de tanto cantar) :-)

Como pontos mais que altos, obviamente: Welcome to the Jungle, Estranged, This I Love, Civil War e, uma música que no ano passado eu ouvi, ao vivo, pela primeira vez após mais de 20 anos de espera: Coma (sem comentários ouvi-la mais uma vez!). Minha única crítica fica por conta de não terem aproveitado o dia, que teve também show do Alice Cooper, e tocarem The Garden, essa sim seria uma música "not in this lifetime".


Guns N Roses

Tendo já assistido quase meia dúzia de shows do Guns (1992, 2001, 2014, 2016 e 2017), posso garantir uma coisa: a formação não é mais a mesma que do show de 92 (que ainda podemos reviver assistindo o DVD duplo do show da turnê em Toquio) mas agora, tanto a banda quanto o Axl, estão bem melhores que nos shows de 2001 (Rock in Rio) e 2014 (Turnê Chinese Democracy) e, para mim, está no topo entre os shows que já vi (GNR ao vivo é MUITO animado e deixa no chinelo até uma outra banda que já vi muito ao vivo, o Iron Maiden - que atualmente parece uma peça de teatro musical de tão ensaiada e tudo tão perfeitinho e artificial).

Abaixo o setlist do show do Guns N Roses:

  • Its So Easy
  • Mr. Brownstone
  • Chinese Democracy
  • Welcome to the Jungle
  • Double Talkin Jive
  • Better
  • Estranged
  • Live and Let Die
  • Rocket Queen
  • You Could Be Mine
  • New Rose (The Damned cover) (with You Cant Put Your Arms)
  • This I Love
  • Civil War
  • Yesterdays
  • Coma
  • Slash Guitar Solo (with "Johnny B. Goode")
  • Speak Softly Love (Love Theme From The Godfather)
  • Sweet Child O Mine
  • Wichita Lineman (Jimmy Webb cover)
  • Used to Love Her
  • My Michelle
  • Wish You Were Here (Pink Floyd cover)
  • November Rain
  • Black Hole Sun (Soundgarden cover)
  • Knockin on Heavens Door
  • I Got You (I Feel Good) (James Brown cover)
  • Nightrain
  • Dont Cry
  • Patience
  • The Seeker
  • Paradise City

E, para variar, após as mais de 3 horas de show, novamente estrada direto para Capivari para voltarmos para nossa rotina "normal", semanal, com trabalho, Bragança e trabalho na casa em Bragança.

Veja mais algumas fotos dos shows e exposição nos links:
Show Bon Jovi.
Show Def Leppard e Aerosmith.
Exposição Nirvana.
Show Alice Cooper e Guns N Roses.

Enviado por Tacio Philip às 12:15:32 de 04/10/2017



18/09/2017 13:17:13 (#570) - Visitando o PN Itatiaia em 2117

Setembro de 2117. "Comemorando" meu aniversário de 140 anos do que muitos ainda chamam de vida, uma coisa que teve suas definições expandidas com tantas injeções de nanobots e peças de reposição não biológicas, resolvi fazer uma visita ao primeiro Parque Nacional do Brasil, que conheci há muito tempo atrás, em 2001, e posso dizer que mudou "um pouquinho" nesse tempo todo, principalmente agora com uma população mundial beirando os 12 bilhões (e, como sempre foi, na maioria mal educadas e excluídas sem ter a opção de ter vivências reais).

Sendo assim madruguei, programei o carro para me levar até a cidade de Engenheiro-Passos (MG) e, depois do curto cochilo de pouco menos de 1 hora, uma mensagem no painel me dizia que já tinha chegado. Na cidade uma breve pausa para um café da manhã sem gosto e, em vez de seguir pelo túnel com mais de 30 km da nova BR-354 que atravessa por baixo da Serra da Mantiqueira, liguei o carro no modo manual e segui então para a nova portaria do PNI, onde começa a "estrada velha" que sobe a serra.

Na portaria, após assistir alguns vídeos imersivos obrigatórios paguei as dezenas de taxas de acesso (taxa de entrada, taxa de subida da estrada, taxa do ônibus panorâmico - como se pudéssemos subir a pé ou com nossos carros, taxa de fotografia, taxa das ongs que "protegem" a região, taxa dos teleféricos etc. etc. etc.), peguei o cartão que daria acesso aos pontos turísticos (até isso é limitado de pessoa para pessoa e de pagamento para pagamento) e logo estava sentado, no 2º andar de um ônibus, com um fone de ouvido onde você seleciona o idioma desejado e assistindo, pelas janelas com realidade aumentada, histórias sobre como era aquela estrada, como houve uma época, há mais de 50 anos, em que as pessoas subiam dirigindo (eu mesmo cheguei a subi-la dirigindo diversas vezes), como existiam pessoas que andavam pela região (pasmem: a pé, há mais de 70 anos!) e por aí vai.

O começo da subida foi rápida, logo passamos por onde era chamado "Garganta do Registro", local onde havia várias vendinhas onde comprávamos milho verde e doces artesanais (tudo proibido hoje em dia) mas, hoje, é apenas um dos pontos de parada para quem não ter permissão médica de subir acima de 2000 metros de altitude e fica por lá para olhar alguns mirantes e visitar as ruínas de algumas antigas construções da "minha época".

O ônibus continuou a subida com histórias "épicas" de quando pessoas se arriscavam andando (a pé e se apoiando até com as mãos) sobre pedras, que aventureiros atravessavam campos com vegetação sem calçamento e corrimões, às vezes encontravam animais selvagens no caminho, se expunham ao perigo bebendo água encontrada ao ar livre, dormiam ao relento sem proteção e por aí vai e eu me lembrando de um passado distante onde pude aproveitar um pouco de todos esses "perigos", diferente da "molecada" das excursões no ônibus que provavelmente nunca tenham pisado na terra ou colocado as mãos em uma planta por ser "arriscado e desnecessário".

Mais alguns minutos e finalmente chegamos ao final da estrada onde, ao invés do antigo e tímido "Abrigo Rebouças", um abrigo de montanha onde cabiam pouco mais de 10 pessoas, hoje há um hotel 6 estrelas para quem está disposto a pagar uma fortuna por uma noite em um quarto com teto de acrílico pressurizado (e esse é o único modo de passar uma noite lá dentro do parque) e o novo "Centro de Visitantes" com suas salas de projeção, dezenas de salas de vivências simuladas (quase me deu vontade de entrar em uma que simulava a subida do Agulhas Negras em diversas décadas mas acho que seria deprimente demais) e suas lojas e mais lojas que vendem desde pelúcia de montanha até falsas vivências de antigas aventuras para serem implantadas em memórias vazias.

Tentando ter algum contato com o que eles chamam de "natureza preservada", ainda pude "andar" por uma esteira rolante até um dos mirantes de onde se pode ver o Agulhas Negras de frente, onde fica o escondido Morro do Altar (que ficou embaixo das construções suspensas). É de lá também que saem alguns teleféricos (para os mais econômicos como eu) ou drones (para quem tem muito com o que gastar) que te levam para "vivências" na natureza em sobrevoos sobre alguns cumes (pelo menos houve um "avanço" agora: com os drones o PNI assumiu a existência de outros picos como o Gigante, Maromba, Cabeça de Leão, Leoa, Gorila etc, cumes que sua existência eram "escondidas" das pessoas). De lá, para quem prefere, também é possível fazer uma travessia (por teleférico ou drone, óbvio) saindo na parte baixa do parque, próximo da cidade de Itatiaia - e, acredite, mais turística que a antigamente chamada "parte alta", onde eu me encontrava.

Lembrando de como eu tinha sido, há mais de 100 anos, um "criminoso ambiental" por andar a pé (sim, não é história do que antes chamavam "história de pescador" - o pessoal novo vai ter que procurar o que o termo pescador significa), desisti de ir em outros pontos do parque para ter "vivência na natureza olhando mirantes e projeções em telas translúcidas" para relembrar, só na minha memória, como tinha sido aquela época, que não volta mais, quando eu "caçava" cumes apenas por diversão, apenas pelo gosto pessoal de chegar lá (coisa que vejo que realmente muita gente não entende mais, as prioridades e objetivos das pessoas agora são outras que EU não entendo...).

Ver que a preservação da natureza sempre foi sinônimo de "não toque" é deprimente e, como sempre achei e vivenciei, as proibições sempre só aumentaram graças, de um lado, a falta de educação das pessoas e, do outro, aos órgãos "politiqueiros" que não enxergam que não existe preservação sem conhecimento (e ai entram as ongs, as federações que deram tiros nos próprios pés sugerindo regras, os clubes que lutaram pro acesso exclusivo e hoje só podem preencher formulários e contar histórias do passado e por aí vai). Fico imaginando como uma pessoa vai dar valor as coisas, desde um simples alimento, sendo que muitos nunca tiveram contato com algo que não venha em uma caixa lacrada e com centenas de normas de uso.

Mais puto do que realizado por perder meu tempo (e dinheiro) nessa visita retornei ao ônibus, esperei 30 minutos pela próxima saída e, desistindo de aproveitar um pôr-do-Sol do mirante onde se vê a intocada Serra Fina (onde já andei também, há muuuuito tempo, mas hoje nem sobrevoar se pode) segui de volta para o estacionamento, já no final da tarde, vendo montanhas e pedras, sempre de longe e protegidas por janelas, da natureza que hoje chamam de intocada, mas que um dia foi realmente experienciada por pessoas. Surpreendente como, hoje em dia, as pessoas chamam de ecoturismo e vivência na natureza você ir até um local e não conseguir sequer pisar no chão ou tocar uma rocha que não esteja sendo exibida dentro de um museu (e até isso muitos não arriscam por medo de contaminação - mas não se preocupem, algumas são artificiais e as reais foram esterilizadas para quem tem medo de germes).

De volta ao carro desci dirigindo até a cidade, jantei em um escondido restaurante que me indicaram secretamente e onde achei arroz e feijão naturais (não cito onde para que o local não seja fechado) e então programei o carro para me levar de volta para casa e dormi, torcendo para que quando eu acordasse tudo que eu tenha visto naquele dia tivesse sido apenas um pesadelo.


Para fechar uma foto antiga do Agulhas Negras, com mais de 100 anos - nessa visita deu vontade de pedir meu dinheiro da taxa de fotos de volta já que não tive estômago para fazer uma foto sequer...

Como eu sempre pensei: o mundo realmente só iria piorar e realmente isso aconteceu!

Enviado por Tacio Philip às 13:17:13 de 18/09/2017



23/08/2017 11:57:08 (#569) - Mapa da travessia da Serra Fina para GPS Garmin

MAPA COM WAYPOINTS E TRACKS ATUALIZADOS EM OUTUBRO DE 2018
RESUMO:
Arquivo de mapa da travessia da Serra Fina (Toca do Loco ao Sítio do Pierre) e trilha do Paiolinho para ser transferido/instalado em GPS Garmin que aceitam mapas (eTrex 20, eTrex 30, série GPSMap etc.).
Arquivo com trilhas, cumes, pontos de água, acampamento, bifurcações pronto para uso e sem ocupar a memória de trilhas/waypoints do aparelho (o arquivo é instalado como mapa de fundo, inclusive minimizando o risco de ser apagado por engano durante a travessia por operação ou configuração errada do aparelho.
Valor do mapa:
Apenas R$ 49,00
Você receberá por email um pacote com o mapa e informações necessárias para uso/instalação.

Comprar mapa

Veja também: Vídeo Curso GPS: Operação, tratamento de dados e planejamento de roteiros.

Há muito tempo eu uso aparelhos GPS (mais de 15 anos) e, nesse tempo, mapeei praticamente todas as trilhas/travessias/escaladas que eu fiz até hoje (e continuo mapeando). Uma delas, acho que entre as mais conhecidas, é a tradicional travessia da Serra Fina, na Serra da Mantiqueira, nas divisas dos estados de SP, MG e RJ, iniciando normalmente na Toca do Lobo (Passa-Quatro-MG) e terminando no Sítio do Pierre (Itamonte-MG), em uma caminhada pela crista da serra que, o mais comum, é ser percorrida em 4 dias.

Em todo esse tempo ajudei muita gente fornecendo informações e arquivos da travessia com tracks e waypoints e notei que, uma das dificuldades, ou por falta de tempo para estudo, ou por preguiça mesmo, é a pré-edição dos arquivos, necessário antes de transferir os dados para os aparelhos GPS (alguns GPS Garmin tem limitações no número de tracks, no número de pontos em cada track, no nome dos waypoints, no formato do arquivo a ser usado, no método de transferência etc. e isso varia de modelo a modelo) - inclusive, esse foi um dos motivos também de eu ter lançado este meu Vídeo Curso GPS: Operação, tratamento de dados e planejamento de roteiros, veja esse link se você quer realmente aproveitar o potencial do seu aparelho GPS.


Mapa da Serra Fina na tela do GPS eTrex 30

Entretanto, para quem quer mais comodidade, facilidade e segurança, estou lançando um arquivo, para servir de base para quem for realizar essa travessia, no formato de mapa de fundo para os GPS Garmin. Dependendo o modelo do seu GPS, para instalar esse mapa basta conectá-lo via USB e arrastar 1 (um!) arquivo para uma pasta específica do aparelho (eu ensino como). No pior dos casos, você executará um arquivo no computador, o mapa passará a aparecer nos programas de transferência de mapas mais comuns da Garmin (MapInstall do Basecamp e MapSource) e então você seleciona e envia o mapa para o aparelho (também ensino isso passo-a-passo).

As vantagens principais desse método é:

  • Não é necessário verificar (e às vezes editar) a quantidade e tamanho das trilhas antes de enviá-las;
  • Não é necessário verificar nomes de waypoints de modo que não estejam repetidos (alguns aparelhos não aceitam);
  • Não há risco de apagar o mapa, no meio da travessia, por operação ou configuração errada no aparelho;
  • Não ocupa a memória usada pelo GPS para armazenamento de tracks e waypoints (permitindo que você tenha mais espaço para seu próprio mapeamento);
  • Basta você conectar seu GPS via USB, arrastar um arquivo para sua pasta ou instalar o mapa a partir do Basecamp ou MapSource, confirmar que ele está ativo no aparelho e está tudo pronto.


Mapa da Serra Fina no software Garmin Basacamp

Neste mapeamento da Serra Fina estão inclusas as estradas de terra de acesso aos pontos iniciais/finais da travessia, a travessia completa da Serra Fina, iniciando no estacionamento antes da Toca do Lobo e passando pelo Alto do Capim Amarelo, Pedra da Mina, Vale do Ruah, Pico Três Estados até sua saída no Sítio do Pierre. Está no arquivo também o acesso à Fazenda Serra Fina e a trilha do Paiolinho, um "atalho" às vezes necessário quando ocorre algum imprevisto durante a travessia. Além disso, no arquivo estão mapeados também os cumes, pontos de água (importante nessa travessia), pontos de acampamento e bifurcações, de modo a garantir a segurança se você estiver na travessia e, por exemplo, o tempo fechar (já peguei lá com neblina e fica difícil enxergar mais que 10 metros de distância).

Esse formato de arquivo, no formato de mapa pronto para seu visualizado no GPS, pode ser usado em praticamente todos os modelos GPS Garmin que aceitam mapas (eTrex 20, eTrex 30, eTrex Vista, GPSmap (60, 62, 64, 72, 76, 78 séries C, Cx, CS, CSx, S, ST, STC etc.), Montana, Colorado, Oregon, Edge, Dakota etc.) - se tiver dúvida se o seu aparelho aceita me pergunte que vejo para você. Veja também este link se você tem dúvida sobre qual GPS comprar para uso em caminhada/trekking/montanhismo.


Mapa da Serra Fina no software Garmin MapSource

Valor do mapa:
Apenas R$ 49,00
Você receberá por email um pacote com o mapa e informações necessárias para uso/instalação.

Comprar mapa

Qualquer dúvida entre em contato e veja também o Vídeo Curso GPS: Operação, tratamento de dados e planejamento de roteiros.

Enviado por Tacio Philip às 11:57:08 de 23/08/2017



16/08/2017 16:53:04 (#568) - Qual GPS comprar para simples marcação de pontos e cálculo de áreas

Há algum tempo fiz uma postagem sobre Qual GPS comprar para uso em caminhada, trekking, montanhismo etc. e, seguindo o mesmo formato, agora tentarei responder uma outra dúvida que recebo muito pelo meu site e nos meus cursos de GPS: Qual modelo de GPS recomendável para quem precisa de um aparelho simples, resistente, compacto, funcional e, principalmente, barato, para simples mapeamentos (marcação de pontos ou percursos) e cálculo de áreas (seja no aparelho ou posteriormente no PC com dados obtidos por ele), ou seja, um dos usos profissionais mais comuns para esse tipo de aparelho.

A primeira coisa que vale a pena ressaltar, antes de tudo, é que nenhum GPS portátil consegue a mesma precisão de mapeamento, seja para definir um simples ponto quanto para um cálculo de área, que a obtida por um topógrafo com suas estações, medições e cálculos. TODOS os GPS portáteis tem uma precisão menor e devem ser usados quando não se precisa de uma grande precisão em suas medidas/marcações. Para grandes precisões são necessários aparelhos GPS realmente profissionais e, nesse caso, eu não os conheço (mas sei que custam milhares de dólares e pesam diversos kg).

Sabendo disso, para um uso profissional, em campo, onde se deseja marcar pontos (os chamados waypoints), onde cada um terá seu nome e sua coordenada únicos (latitude/longitude/altitude) e, para medição de áreas, seja a partir de uma sequência de pontos ou a partir de um trajeto (track) percorrido, normalmente é esperado do aparelho:
- compacto (pequeno e leve);
- boa duração de bateria (e uso de bateria substituível);
- boa recepção de sinal dos satélites (para uso em locais com menos visibilidade do céu, seja em mata ou uso urbano);
- boa capacidade de armazenamento de waypoints/tracks (pontos/trilhas);
- à prova d´água, poeira, resistente;
- fácil e prático de usar;
- um bom custo benefício.

E, antes de falar sobre um modelo que satisfaz todos esses requisitos, vale lembrar que, para tal uso, normalmente o GPS NÃO PRECISA:
- memória para mapas de fundo (afinal, você estará fazendo o mapeamento);
- tela colorida (para uso simples a tela preto e branca é suficiente e isso reduz o custo do aparelho);
- bússola eletrônica (o aparelho não será usado para navegação);
- altímetro barométrico (apesar desse tipo de altímetro dar uma melhor precisão, normalmente não é necessário - mais a frente comento sobre modelo que também tem essa função).

Tendo isso em vista, um dos modelos mais básicos (se não o mais básico), da Garmin, o eTrex 10, terá tudo que você precisa e por um preço mais que acessível.

O eTrex 10, versão atual mais moderna e com mais recursos que o antigo eTrex "amarelinho", é um GPS simples, com tela preta e branca, funcionamento com duas baterias AA (pilha comum ou recarregável), leve, compacto, resistente e com memória para 1000 waypoints (pontos) e 100 tracks (trajetos) com 10000 pontos cada. Tudo isso por um ótimo custo e com um receptor GPS com a mesma sensibilidade que modelos mais avançados.

Além disso, diferente do antigo eTrex "amarelinho", o eTrex 10 incorporou uma função que só era encontrada nos aparelhos mais completos (e caros): a possibilidade de cálculo de área, no próprio GPS, a partir de um perímetro percorrido com o aparelho, uma função que é muito desejada e usada por quem faz esse tipo de trabalho (essa, e muitas outras funções, explico no meu Vídeo Cursos GPS).

E, assim como os outros aparelhos, ele também pode ser conectado via USB ao computador para que os dados coletados (waypoints e tracks) possam ser baixados e, posteriormente, usados em softwares de mapeamento GIS, sobrepostos em cartas topográficas, visualizados no Google Earth etc.

Esse tipo de uso, mais avançado, é uma das muitas coisas que eu ensino nos meus cursos de GPS. Atualmente existe até uma versão em vídeo curso, assim a pessoa pode acessar (e aprender) de onde estiver, dê uma olhada no que é abordado.

Mas, voltando ao tema, e concluindo a postagem, hoje, 16 de agosto de 2017, se eu fosse comprar um novo GPS para uso em mapeamento e sem ter que investir muito, sem dúvida seria um eTrex 10. Agora, caso você queira também a possibilidade de ter mapas de fundo no aparelho, seja um mapa de ruas ou um mapa topográfico, ai você pode optar pelo eTrex 20x. Se você ainda precisar de altímetro barométrico, ai será necessário a versão top de linha da série, o eTrex 30x. Operacionalmente, são basicamente todos iguais. Neste link um comparativo dos modelos eTrex (no site da Garmin).

Então, fechando a conversa, se você quer um GPS Garmin (nem cogito em outra marca ou app para celular) para simples marcação de pontos e tracks, pode ir sem medo no eTrex 10.

Onde você encontra o eTrex 10 (ou outros modelos) por um bom preço e garantia:
- ePortateis

E, se quiser realmente aprender a explorar o potencial que um aparelho GPS te proporciona, dê uma olhada no meu Vídeo Curso GPS: Operação, tratamento de dados e planejamento de roteiros. Garanto que ensino mais coisa do que você imaginava ser possível com um simples aparelho GPS em mãos e um computador ;-)

Espero que essa dica seja útil. Não esqueça de dar uma curtida na postagem, compartilhar com seus amigos que possam estar precisando desse tipo de informação e, se tiver dúvidas, deixe aí embaixo nos comentários que tentarei respondê-las.


Vídeo Curso GPS: Operação, tratamento de dados e planejamento de roteiros

Enviado por Tacio Philip às 16:53:04 de 16/08/2017



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