No último Sábado, dia 22/05, após o Osvaldo me buscar em casa fomos até a região da Aclimação onde encontramos com o Daniel Anami e a Lena e de lá seguimos estrada rumo a Pindamonhangaba, para um dia de escaladas esportivas na Falésia do Zé Vermelho.
Chegando na base das vias encontramos um pessoal escalando, entre eles o Tchesco que eu conhecia só virtualmente e tive a oportunidade de conhecer pessoalmente. Após um breve bate papo eu e o Osvaldo nos equipamos e fomos então para a direita da parede onde, para aquecer, entrei primeiro em um 5ºsup/6º à esquerda da via Bromélia (que não está no croqui). Em seguida o Osvaldo entrou em outra mais a esquerda, que também não está no croqui, mas que graduamos em 6º/6ºsup. Na sequência entrei então na via que o Osvaldo havia equipado e ele na minha.
O Daniel e a Lena escalaram algumas vias no começo da parede, sofrendo com o Sol que frita a parede, e em seguida nos reunimos para uma pausa para almoço. Comemos nossos lanches, conversamos um pouco e depois de mais um pouco de enrolação voltamos para a parede. O Osvaldo entrou então na No Buraco da Bromélia, um 7b que é praticamente um boulder passando pelo teto, curta e nervosa! Logo que ele desceu foi minha vez e mandei a via também à vista (meu primeiro 7b a vista). Na sequência ele ainda entrou na Rock das Aranhas, outro 7b com passagem pelo teto só que mais longa, fazendo um movimento absurdo de difícil seguindo pela direta da aresta em vez de montar na parede. Entrei também na sequência mas acabei fazendo uma pausa para descansar os braços totalmente bombados antes de entrar na virada do teto.
Com os braços destruídos depois dessas duas vias fiquei descansando enquanto a Lena também escalada a Rock das Aranhas e o Osvaldo brigava com a Oito de Julho, um 8b absurdamente forte.
Com o Osvaldo de volta ao chão resolvi fechar o dia na Cruz Credo (7a/b), uma via que tinha me espancado na minha última tentativa nela. Comecei tranquilo, fui entendendo os movimentos até que levei uma queda graças a um pé que escorregou e o dedo tentou ficar no reglete pontudo, resultando em um bom hematoma dolorido (que até agora ainda está com uma marca roxa e dói até pra digitar). Depois disso não tive mais força de reglete (ou melhor, não aguentei a dor nos dedos) e não consegui completar a via. O Osvaldo entrou em seguida e depois de uma queda completou a via. Mas voltaremos para fazê-la como deve (e merece) ser feita.
Depois disso, sem dedos e sem braços guardamos as coisas, descemos até o carro e pegamos estrada. Fizemos uma pausa para Açaí em Pindamonhangaba e depois mais estrada até São Paulo.
Acho que mais uma ida até o Zé Vermelho e fecho as vias de lá (pelo menos as possíveis de serem feitas). Falta encadenar a Rock das Aranhas, a A Vaca do Zé (7c) e a "bendita" Cruz Credo. Mas a região promete, há uma nova área sendo conquistada em Pinda e já tem uma boa quantidade de vias. Assim que eu for para lá postarei novidades por aqui.
- enviado por Tacio Philip às 21:05:42 de 24/05/2010.
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