Hoje cedo saímos de casa eu e a Paulinha e por volta das 10h30 nos encontramos com o Ricardo no início da trilha da Pedra Grande em Atibaia. Trancamos os carros, pegamos as mochilas e logo começamos a caminhada seguindo pela Trilha dos Monges, uma trilha não muito frequentada, um pouco mais longa que a tradicional Trilha da Minha Deusa que eu já havia subido algumas dezenas de vezes.
A subida foi bem. Em alguns pontos tínhamos dúvida do caminho mas logo reencontrávamos a trilha e contínuávamos a íngreme subida até que, cerca de 1h30 depois, chegamos na base das vias da parede da crista antes de chegar na subida final da Pedra Grande. No local havia uns rapeleiros e um pessoal treinando rapel e ascensão por corda (esses simpáticos em nos "ceder" uma das vias para que escalássemos) e logo que chegamos nos equipamos e eu subi a Via do Tomás, um 5º sup com uma saída mais forte (um lance de 6ºsup/7a) que depois segue em regletes e mais regletes. Na parada da via montei um top rope, fiz o rapel e foi a vez do Ricardo entrar na via.
O Ricardo fez a saída de onde estávamos (abaixo da pedra que forma um platô) usando a árvore para ajudar (como eu havia feito) e no começo real da via começou a reclamar. Ele fez algumas tentativas, quase subiu mas como é uma bicha fresca mariquinha reclamona e fresca desistiu reclamando de dor nos seus pézinhos... Puxamos então a corda, subimos pela trilha e no topo da crista recuperei os mosquetões e fita da parada. De lá seguimos para o topo da Pedra onde montei o top rope na via logo atrás do cume sendo que a Paula também reclamou e não a escalou e o Ricardo foi quase até o final mas também reclamou e ficou chorando por dor nos pés com "dodói" (que ele inventou).
Mais uma vez subi na parede e depois que desarmei o top fomos até a via Falanges Vermelhas, um 6sup bem constante onde o crux é aguentar a dor nos dedos. Nessa via, logo depois de passar a 2ª costura da via tive que fazer uma pausa para recuperar meus dedos (estavam bem frios com o vento e doiam muito naquele começo com aqueles pequenos regletes afiados e gelados). Fiquei algum tempo os esquentando e depois segui indo até seu final sem sofrer tanto. Depois disso foi só rapelar até a base, arrumamos as mochilas e seguir pela trilha até o carro. A trilha está super erodida em alguns trechos e a vegetação bem grande e verde, não me lembro de ter visto o local tão verde como hoje (principalmente porque na última vez que havia subido pela trilha da Minha Deusa havia tido uma queimada e tudo que se via era cinza).
Durante a descida aproveitei para recolher o lixo deixado por alguns FDP PORCOS no caminho (tinha desde muitas garrafas d´água até garrafa de bebida alcooólica, pacote de pão de forma, de bolacha e até uma sola de tênis!!!). Sempre que vejo lixo em trilha fico pensando o que um imbecíl que joga o lixo em um lugar desse tem na porcaria da cabeça. Com certeza é um porco vagabundo que não merece a merda de vida que leva e a lavagem que come (e provavelmente é aquele pessoalzinho que sobe só um pedaço da trilha para fumar seu cigarrinho no meio da natureza, não sei porque a polícia não faz uma batida por lá para tirar esses vagabundos antes que fechem o lugar achando que todos que sobem são drogados como esses imbecís)!
E por falar em comida, antes de voltar para São Paulo eu e a Paula fizemos uma pausa no Califa para uma esfiha e depois seguimos nosso caminho pela Fernão Dias.
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Tacio Philip às 22:16:00 de 26/04/2009.
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