Depois de ter subido o Agulhas Negras, no primeiro dia de uma longa semana no PNI, agora foi a vez de conhecer o novo Circuito 5 Lagos no parque.
Depois do café da manhã, às 9h saímos do abrigo a Lorena, Flávio, Isabelle, Rogério e eu rumo a essa nova trilha aberta pelo parque. O começo é pela trilha que segue para o Agulhas Negras, pegando então a bifurcação que segue para a Pedra do Altar, onde fizemos questão de passar para algumas primeiras fotos e eu espalhar mais um pouco das cinzas do meu pai.
Antes da subida final do altar, ainda na trilha que segue para o Rancho Caído, tem a saída do circuito 5 lagos, que vai margeando as encostas rochosas até chegar à cachoeira dos 5 lagos (que estava bem seca por causa da estiagem deste ano).
Até a cachoeira a trilha segue praticamente toda por lajes de pedras, contornando as cristas e, para mim, sem muitos atrativos (se eu a tivesse aberto o teria feito pela crista, de onde se tem uma visão muito mais bonita - sim, já estive por lá e lá em cima vale a pena). Entretanto, logo que passa da cachoeira (onde fizemos uma pausa para lanche) a trilha começa a ter uma linda visão do vale onde estão os 5 lagos (que podem ser vistos do Morro do Massena) com o Agulhas Negras e Pedra do Altar ao fundo, realmente um lugar fotografável e que merece um retorno com melhores condições de luz.
Fomos então seguindo a trilha até que passávamos entre o Morro do Massena e o seu cume Noroeste, onde fizemos então um desvio entre rochas e para cima até o cume do Morro do Massena.
O Morro do Massena é um grande platô e, há alguns anos, havia o subido e feito algumas fotos em sua extremidade oposta, e foi isso que fizemos. Seguimos alguns minutos pela crista, começando a descer um pouco até que chegamos a um penúltimo platô rochoso com uma espetacular vista com mais de 270º (da esquerda para direita podíamos ver a Serra Negra, Pedra do Sino de Itatiaia, Pedra do Altar, Agulhas Negras, Morro do Couto e Morro da Antena). Lá ficamos literalmente algumas horas, o Flávio e eu com os tripés montados e fotografando, apreciando e capturando fotos das montanhas com luzes que mudavam a cada minuto (o que até dificultava fazer panorâmicas).
O tempo passou, quem não fotografava já estava impaciente, então voltamos pela crista, descemos quase que pelo mesmo caminho que subimos e, de volta ao trecho final do Circuito 5 Lagos, saímos perto da portaria do parque, de onde era só seguir a estrada até o abrigo.
No abrigo mais uma noite mal dormida depois de mais um macarrão no jantar e já pensando nos planos do dia seguinte.